Empatia como prática institucional

Labor em tempo de crise – empatia e humanismo

Em tempos tão difíceis como esses que estamos vivendo (pandemia, guerras, recessão econômica, intolerância às diferenças, individualismo exagerado, concorrência permanente, pobreza e crise climática), faz-se urgente a procura de uma cultura de paz e de encontros na qual possamos desenvolver o cuidado e o afeto pelo outro. Porém, precisamos incluir na definição de outro não apenas seres humanos, mas também o meio ambiente e os outros seres viventes, pois o descaso com a natureza, da qual também fazemos parte, é um descuido com todos nós.

Na base de todos esses problemas atuais está a nossa incapacidade de compreender as singularidades do outro e acolhê-las em suas diferenças e necessidades. É o que nos ensina Tati Fukamati, pós-graduada em Neurociência e Psicologia Aplicada, em sua palestra “A Revolução da Empatia”.

Brené Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston (EUA), afirma que “empatia é sentir com o outro”. Ela enfatiza que essa é uma posição de vulnerabilidade, pois precisamos entrar em contato com esse sentimento dentro de nós mesmos para que possamos nos conectar, sem julgamentos, com o outro. E é a partir de uma conexão compassiva que se constroem relações harmônicas.

Mas, para estarmos disponíveis para entender o outro, precisamos primeiro estar bem com nós mesmos. Por isso, Susan Andrews, psicóloga e antropóloga formada pela Universidade de Harvard (EUA) e doutora em Psicologia Transpessoal pela Universidade de Greenwich (EUA), sugere que busquemos práticas como a meditação para encontrarmos um caminho de equilíbrio pessoal, que nos possibilite uma abertura para aceitar e compreender o outro.

Em uma sociedade empática, a inclusão de todas as pessoas é fundamental, independentemente de classe social, raça, gênero, orientação sexual ou deficiência. É importante respeitar as diferenças identitárias e criar condições para que todos, a despeito de aparências, crenças, escolhas e necessidades, participem em condições paritárias dignas da vida coletiva.

Porém, o conceito de inclusão social empática, segundo a Profª Drª Maria Teresa Eglér Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença da Universidade Estadual de Campinas (LEPED / UNICAMP) e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação dessa instituição, vai além da mera inclusão e do acolhimento das diversidades. Para ela, a inclusão se apoia em ter um outro olhar em direção a quem não se encaixa nas diretrizes dos padrões conhecidos, ou seja, trata-se do acolhimento às diferenças invisíveis, capaz de tornar cada ser humano uma pessoa singular. Ainda conforme Maria Teresa explica:

“A diferença é um conceito muito importante e que traz o cerne da compreensão da inclusão, pois quando compreendemos que todos nós somos diferentes e que estamos constantemente nos diferenciando, percebemos que não faz sentido excluir alguém,
pois somos todos diferentes.”

Portanto, em um ambiente de trabalho acolhedor e empático existe uma abertura para a percepção e o respeito das diferenças. As pessoas podem expressar o seu potencial produtivo a partir do que são e do que têm para oferecer. É importante que as lideranças estejam preparadas para conciliar os interesses dos trabalhadores e da organização, de forma a criar um ambiente laboral harmônico e humanista. Além disso, os próprios trabalhadores também, precisam desenvolver competências empáticas com os colegas, com os gestores e até consigo mesmos, pois é muito importante nos aceitarmos com as nossas qualidades e limitações.

Porém, apenas as iniciativas de gestores e funcionários nem sempre são suficientes para fortalecer a empatia como prática institucional. Assim para que isso realmente aconteça, é preciso que a instituição trate o desenvolvimento de relações harmônicas e ambientes empáticos como um propósito estratégico contínuo e que promova a qualidade de vida no trabalho. Uma instituição empática estimula um clima organizacional harmonioso, no qual a colaboração e o entendimento entre as pessoas são valores e práticas fundamentais.

O que a comunidade do STJ pensa sobre a prática da Empatia em ambiente laboral?

A comunidade do STJ tem refletido sobre a necessidade de se cultivar a “Empatia como prática institucional”. Nesse sentido, muitas ações têm sido implementadas em diversas áreas e há também uma expectativa de que, cada vez mais, as pessoas se conectem umas com as outras e que os ambientes de trabalho possam acolher vulnerabilidades e diferenças com gentileza. A seguir, então, conheceremos um pouco das ações e pensamentos de servidores e gestores do STJ a respeito da empatia.

Rubens Rios
Secretário de Processamento de Feitos

Rubens nos fala da importância da prática de ouvirmos, atentamente, as pessoas com o coração.

Érica Moreira
Chefe da Seção de Jurisprudência em Teses

Érica explica a prática de reuniões chamada “Um Um”, nas quais se exercita a escuta ativa que ajuda a experienciar “o sentir com o outro”.

Secretaria Judiciária

Os servidores da Secretaria Judiciária nos ensinam como a prática da empatia em ambiente de trabalho gera produtividade aliada à satisfação.

Fernanda Zago
Servidora do STJ

Fernanda nos conta como foi bem recebida na sua área de atuação no STJ, onde os colegas se preocuparam em reduzir barreiras físicas, sociais e atitudinais.

Solange Rossi
Secretária de Gestão de Pessoas

Solange nos descreve como a área de gestão de pessoas evoluiu de uma posição burocrática de gerenciar direitos e deveres dos servidores para assumir um papel estratégico de estar ao lado das pessoas em sua caminhada institucional.

Wallace Gadêlha
Servidor do STJ

Wallace fala que a empatia é um tema complexo, que exige reflexões individuais e coletivas, pois está relacionada a mudanças de pensamento e de comportamentos nas nossas relações interpessoais.

Bárbara Brito
Secretária de Jurisprudência

Bárbara compartilha uma reflexão sobre a necessidade de a empatia ser pensada, também, como uma via de mão dupla, em que gestor e servidor tenham uma relação de troca, visando à compreensão das necessidades individuais e coletivas.

Catarina França
Servidora do STJ

Catarina nos fala sobre a importância de se associar o conceito de gentileza ao de empatia, e que nas relações interpessoais é muito importante não passarmos por cima dos direitos dos outros.

José Ronaldo Vieira
Chefe da Seção de Biblioteca Digital

Ronaldo nos apresenta esse grande desafio que estamos vivenciando, o de nos relacionarmos de forma empática em ambiente on-line, onde a leitura da comunicação não verbal, competência indispensável para entender pessoas e situações, fica prejudicada.

Monique Parente
Servidora do STJ

Monique nos fala que quando reflete sobre empatia, o que ela pensa em primeiro lugar é sobre as diferenças. E que a empatia é a arte do encontro e respeito às diferenças.

Raquel Nunes
Chefe da Seção de Ensino a Distância

Raquel nos ensina que a empatia é uma prática que pode ser aprendida, pois temos estruturas neuronais que nos ajudam a entrar em ressonância com o sentimento do outro.

Empatia no Poder Judiciário – além dos autos dos processos

O Poder Judiciário com objetivo de ampliar a inclusão de pessoas com deficiências em seus órgãos editou a Resolução CNJ n. 230 de 22 de junho de 2016 que “Orienta a adequação das atividades dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares às determinações exaradas pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência por meio – entre outras medidas – da convolação em resolução a Recomendação CNJ 27, de 16/12/2009, bem como da instituição de Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão.”

Essa resolução foi revogada e substituída pela Resolução Nº 401 de 16/06/2021 que “Dispõe sobre o desenvolvimento de diretrizes de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares, e regulamenta o funcionamento de unidades de acessibilidade e inclusão”.

O Superior Tribunal de Justiça, com o intuito de promover estudos para a sensibilização de comportamentos mais tolerantes e compreensivos, e a fim de conscientizar sobre a importância do trabalho mais humanizado, lançou em 2020 o Projeto Empatia, que atende às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais especificamente da Resolução 230/2016.

PROJETO EMPATIA

O Projeto Empatia foi lançado em setembro/2020, e tinha como objetivo estimular a prática da empatia no STJ. Esse projeto é uma iniciativa da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (ACI) em parceria com o Centro de Formação Judiciária (CEFOR) e faz parte do plano de gestão estratégia (2020-2022) da administração do ministro Humberto Martins.

Presente no lançamento do projeto, o ministro Humberto Martins, presidente na gestão (2020-2022), definiu a empatia como sendo a “capacidade de conexão, de ir totalmente do nosso mapa do mundo para o mapa do mundo das pessoas ao nosso redor" e destacou que a Resolução CNJ n. 230 de 22 de junho de 2016 foi um primeiro e importante passo para adequar o poder judiciário às determinações da Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência. Além disso, ele afirmou que “a pandemia da Covid-19 incentivou a humanidade a repensar de maneira radical as estruturas sociais, econômicas e políticas nas quais os indivíduos estão inseridos” e por isso “somos convocados a atuar como novos seres humanos, com novos valores, tanto como gestores quanto como colegas de trabalho, transformando o sentir e o agir por meio de mudanças concretas e reforçando nossos vínculos através da empatia, ou seja, da nossa capacidade de entrar no mundo de alguém e fazê-lo sentir que o entendemos e temos forte laço em comum".

A ministra Nancy Andrighi, presidente da Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade do STJ, também presente no lançamento, disse que "A receita do sucesso deste projeto é simples, mas requer a adesão de todos aqueles que queiram fazer a diferença no seu dia a dia. Um cidadão acolhido, compreendido e que percebe uma postura empática no atendimento recebido cria uma imagem positiva da instituição", ela, também ressaltou, a importância de “fomentar ações educativas direcionadas à causa das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida”, e ressaltou a importância da, “construção de ambientes de trabalho mais humanizados para todos os colaboradores da organização".

Simone Pinheiro Machado, coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (ACI), apresentou nesse evento os objetivos do Projeto Empatia, "Queremos disseminar conhecimento, práticas, promover atitudes diferenciadas no dia a dia. Trabalharemos em duas vertentes: empatia nas relações de trabalho e empatia como causa das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida”. Ela também apresentou a logomarca e o slogan do Projeto Empatia destacado a seguir.

"Trabalhamos melhor conectados ao próximo"

Ações do Projeto Empatia

Wallace Gadelha, membro da Comissão de Acessibilidade e um dos gestores do projeto afirmou que “Incorporar a prática da empatia em grandes organizações, como o STJ, não ocorre de uma hora para outra. Por esse motivo, a ideia central do projeto consiste em disseminar conteúdos e práticas relacionadas ao referido tema de maneira planejada e contínua pelo período dos dois próximos anos de gestão administrativa”.

Durante a gestão do ministro Humberto Martins (2020-2022) foram promovidos encontros com o objetivo de proporcionar momentos de diálogos e reflexões sobre o tema Empatia, iremos conhecê-los a seguir.

Empatia e cultura de paz em época de transição

Instrutor – Roberto Crema
Psicólogo, Antropólogo e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Paris.
Criador do enfoque da Síntese Transacional – uma Ecologia do Ser, na perspectiva de uma quinta força em terapia. Reitor da Universidade Internacional da PAZ – UNIPAZ. Autor e co-autor de 30 livros.

Segundo Roberto Crema,
“A virtude empática, de se colocar no lugar do outro, e também da natureza, é fundamental na solução da crise global contemporânea, transmutando-a em oportunidade de aprendizado e de evolução criativa. Paz é inteireza em movimento. Uma cultura de paz solicita uma mudança de olhar, inclusivo e plural, na base de uma atitude empática, para que seja possível o diálogo, sobretudo entre a ciência e a consciência. Não haverá um novo começo sem o desenvolvimento de uma atitude empática, na base de uma cultura do encontro, que é a matriz fecunda da transformação. Pois ninguém transforma ninguém e ninguém se transforma sozinho; nós nos transformamos no encontro.”

Os objetivos desse encontro foram:

  • Adquirir uma visão transdisciplinar holística sobre a crise global em curso, e sua relação com o tema fundamental da empatia.
  • Refletir sobre o conceito da normose como o grande obstáculo frente à fantasia da separatividade e fonte de uma patologia do desencontro na ecologia individual, social e ambiental.
  • Facilitar a compreensão da crise como oportunidade de um despertar para o processo de individuação: o protagonismo do sujeito na base da transformação social, rumo a um existir mais fraterno, pacífico, empático e sustentável.
Esse encontro foi gravado e está disponível no Banco de Saberes da Educação Corporativa – BEDUC/BDJur e pode ser acessado aqui.

Empatia e valorização da diversidade

Instrutor – Kaká Werá
Especialista em difusão de valores sagrados e da medicina da cultura indígena no Brasil e no exterior por meio de palestras, livros, vivências e participação em palestras e seminários desde 1992.
É professor da cultura de paz e valores humanos desde 1997 pela Fundação Peirópolis e pela Universidade Internacional da PAZ – UNIPAZ. Participou de seminários de aprendizado com a Sua Santidade Dalai Lama no Brasil, na Índia e na França, estabelecendo a partir daí um elo entre a ancestralidade tibetana e a tupy. É autor de vários livros entre eles: “A terra dos mil povos”, “Tupã Tenonde”, “Oré Awé Roirú a Ma”.

Segundo Kaká Werá,
"O Brasil é a Terra dos Mil Povos. Antes de ser uma nação de pluralidade intercontinental já era diversa em suas ancestrais civilizações. Somos plurais em crenças e visões de mundo. Ao mesmo tempo em que isso é um ponto de conflito também é um ponto de potência de uma exuberância de possibilidades evolutivas nos mais diversos setores do desenvolvimento humano. Para caminhar para a realização de uma exuberância é necessário desenvolvermos uma empatia e abertura cultural, psicossocial e educacional a partir do reconhecimento da importância da ancestralidade no desenvolvimento humano.”

Os objetivos desse encontro foram:

  • Identificar a importância da ancestralidade no desenvolvimento humano.
  • Reconhecer na história a diversidade humana.
  • Identificar futuros possíveis para a diversidade.
  • Compreender a importância da valorização da diversidade.
Esse encontro foi gravado e está disponível no Banco de Saberes da Educação Corporativa – BEDUC/BDJur e pode ser acessado aqui.

Empatia e resolução de conflitos

Instrutora – Lydia Rebouças
Educadora, Psicóloga e Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília - UCB, com 38 anos de experiência na área clínica. Dirigiu o Projeto UniverCidade, primeira iniciativa a aplicar a abordagem holística em Brasília (1986). Cofundadora e vice-reitora da Universidade Internacional da PAZ – UNIPAZ.

Os objetivos desse encontro foram:

  • Compreender os conflitos como oportunidades naturais de aprendizado e crescimento.
  • Identificar tipos de conflitos.
  • Aprender métodos de resolução de conflitos internos.
  • Aprender um método que facilita a superação consciente dos conflitos.

Empatia e comunicação

Instrutora – Claúdia Werneck
Fundadora e idealizadora da Escola de Gente, jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ com especialização em Comunicação e Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Autora de 14 livros sobre inclusão em português, espanhol e inglês, com mais de 400 mil livros vendidos. Sua obra “Quem cabe no seu TODOS?” é referenciada internacionalmente.

Os objetivos desse encontro foram:

  • Desenvolver ações destinadas à valorização da atuação das pessoas com deficiência na organização.
  • Contribuir para a promoção da prática da empatia na Cultura organizacional do STJ.
  • Contribuir para o sentimento de pertencimento à organização e a valorização do trabalho realizado pelos servidores do Superior Tribunal de Justiça-STJ.

Empatia e preconceito

Instrutor – Sérgio Ricardo Costa Caribé
Procurador do Tribunal de Contas da União; mestrando em Políticas Públicas e Governo pela Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getúlio Vargas. Graduado em Direito pelo Centro Universitário do DF. Pessoa com deficiência em decorrência de acidente ocorrido em 1997, atua como militante pela acessibilidade e inclusão social da pessoa com deficiência. Supervisor da Política de Acessibilidade do Tribunal de Contas da União desde 2016.

Os objetivos desse encontro são:

  • Reconhecer a importância da comunicação para a causa das pessoas com deficiência;
  • Reconhecer o panorama da empatia frente os novos desafios das pessoas com deficiência.

Empatia e as relações interpessoais

Instrutores
Mara Gabrilli
Psicóloga e publicitária, atualmente é Senadora e integrante do comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Simone Pinheiro Machado de Souza
Psicóloga e coordenadora da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do STJ.
Wallace Gadêlha Duarte
Psicólogo, coordenador substituto da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do STJ e um dos gestores do Projeto Empatia.

Os objetivos desse encontro são:

  • Reconhecer a relevância das relações interpessoais para a construção de ambientes de trabalho verdadeiramente empáticos.
  • Identificar as contribuições do Comitê sobre os Direitos das Pessoas na ONU para a consolidação dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Ações educativas que sensibilizam os servidores para a prática e valorização da inclusão empática no STJ

O Centro de Formação Judiciária – CEFOR promove para os servidores do STJ, algumas ações educativas que estimulam a reflexão e a prática da empatia no ambiente organizacional, que como o Projeto Empatia, colaboram para construção de relações de trabalho mais inclusivas. Conheça a seguir alguns temas que já foram abordados.

Ferramentas de inclusão, conhecimentos de comportamentos plurais, diversidade, questões de gênero, equilíbrio emocional, autoconhecimento, aceitação das mudanças pessoais e comunicação não violenta são alguns conteúdos que nos ajudam a compreender a singularidade do outro e de nós mesmos como participantes de um ambiente social.

A construção da Empatia como Prática Institucional acontece de forma coletiva e a possibilidade de sua consolidação em um ambiente de trabalho promove qualidade de vida e sentimento de pertencimento à organização, proporcionando bem-estar aos servidores, o que, consequentemente, cria condições para que prestem atendimento de excelência à sociedade.

Ficha Técnica

Realização
Centro de Formação e Gestão Judiciária - CEFOR/STJ
Alexandre Kehrig Veronese Aguiar (Diretor/CEFOR/STJ)

Equipe Técnica
Desenvolvimento e texto
Maria de Lourdes da Costa e Silva (CEFOR/STJ)

Revisão
Joel de Castro Mota (SEADI/CEFOR/STJ)

Projeto Gráfico
Mário Fiorese (SEADI/CEFOR/STJ)

Edição de Vídeo
Virgílio Camarcio Ataide (SEADI/CEFOR/STJ)

Tradução em Libras e Legendas
Coordenadoria de TV e Rádio (CRTV/SCO/STJ)

Colaboração
Aline Lima (SJD/STJ)
Andréa Vieira Costa (SJD/STJ)
Antonio Augusto Gentil Santos de Souza (SJD/STJ)
Bárbara Brito de Almeida (SJR/STJ)
Catarina Nogueira França Rêgo (SEE/ENFAM/STJ)
Cyene Costa (SJD/STJ)
Daniela Barros Veloso (SJD/STJ)
Eduardo da Silva Moura (CRTV/SCO/STJ)
Érica Barbosa Sousa Moreira (STESE/SJR/STJ)
Fernanda Amaral Zago (CPAG/SGP/STJ)
Filipe Borges Marra (CEFOR/STJ)
Henderson Valluci Pereira Dantas (CATJ/SJD/STJ)
Jorge Gomes de Andrade Cruz (CCLA/SJD/STJ)
José Ronaldo Vieira (SEBIB/CBIB/SED)
Juliana Bernardes de Faria (SEADI/CEFOR/STJ)
Lélia Chaves Mendes Medeiros (CEFOR/STJ)
Matheus Muniz (SJD/STJ)
Monique Parente Nascimento Peixoto (ACI/STJ)
Noa Abe Targino (SJD/STJ)
Raquel Oliveira Nunes (SEADI/CEFOR/STJ)
Rubens César Gonçalves Rios (SPF/STJ)
Simone Pinheiro Machado de Souza (ACI/STJ)
Solange da Costa Rossi (SGP/STJ)
Tainá Saraiva Eduardo (SECED/CEFOR/STJ)
Tamires Maria da Conceição Castro (CRTV/SCO/STJ)
Thays Hungria Veloso da Silveira (COMM/SCO/STJ)
Wallace Gadêlha Duarte (ACI/STJ)
Comissão de Acessibilidade e Inclusão (ACI/STJ)
Coordenadoria de Imprensa e Conteúdo (CIMP/SCO/STJ)
Coordenadoria de Multimeios (COMM/SCO/STJ)
Gabinete (CEFOR/STJ)
Seção de Ensino a Distância (SEADI/CEFOR/STJ)

Referências

TEDX TALKS. A Revolução da Empatia | Tati Fukamati | TEDxPedradoPenedo. Dez/2016. Vídeo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM. Acesso em: 20 jun. 2022.

THE RSA PUBLIC EVENTS PROGRAMME; DAVIS, Katy. RSA Shorts: Dr Brené Brown, "The Power of Empathy". 2013. Vídeo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jz1g1SpD9Zo. Acesso em: 20 jun. 2022.

INSTITUTO VISÃO FUTURO. Entrevista com Dra. Susan Andrews no Diário do Nordeste. PDF. Disponível em: https://www.visaofuturo.org.br/assets/site/pdf/artigos-entrevistas/biopsicologia-ciencia-corpo-mente-espirito.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.

ALVES, Carlos Jordan Lapa; ARAÚJO , Thalyta Nogueira de. Entrevista com Maria Teresa Eglér Mantoan: Educação Especial e Inclusão Escolar. Revista Educação, Artes e Inclusão, Ago/2017. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/arteinclusao/article/view/9910/pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.

VIRTUDE DESENVOLVIMENTO HUMANO. Empatia no Trabalho. Set/2020. Vídeo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=onlkg-sIfeA&list=WL&index=11. Acesso em: 20 jun. 2022.

ESCOLA DE GENTE. Escola de Gente – Comunicação em Inclusão. Site. Disponível em: https://www.escoladegente.org.br/. Acesso em: 20 jun. 2022.

ESCOLA DE EMPATIA. Escola de Empatia. Site. Disponível em: https://www.escoladeempatia.com.br/. Acesso em: 20 jun. 2022.

TAMASHIRO, Adriana. Afinal, empatia é se colocar no lugar do outro? Abril/2021. Disponível em: https://www.empatiacriativa.com.br/post/afinal-empatia-%C3%A9-se-colocar-no-lugar-do-outro. Acesso em: 20 jun. 2022.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA; DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS; DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS. Dicas de gestão: A importância da empatia na gestão de pessoas. Disponível em: https://www.tjsc.jus.br/web/servidor/dicas-de-gestao/-/asset_publisher/Vzr9I2D1M5Lh/content/a-importancia-da-empatia-na-gestao-de-pessoas. Acesso em: 20 jun. 2022.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA; NOTÍCIAS. STJ lança Projeto Empatia para novas ações de acessibilidade e inclusão no tribunal. Site. 30/09/2020. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/30092020-STJ-lanca-Projeto-Empatia-para-novas-acoes-de-acessibilidade-e-inclusao-no-tribunal.aspx. Acesso em: 01 jul. 2022.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA; CONEXÃO STJ. Trabalhamos melhor conectados ao próximo. Intranet. 29/09/2020. Disponível em: https://intranet.stj.jus.br/SGI/jsps/noticias_internas/noticia_detalhe.jsp?seq_noticia=30381. Acesso em: 04 jul. 2022.

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